O Ministério do Trabalho e da Solidariedade não aceitou o parecer da Comissão de Acesso aos Documentos da Administração (CADA), que entende que o valor das subvenções mensais vitalícias dos políticos “não é de acesso reservado” e, por esse motivo, deve ser facultado ao jornalista do Correio da Manhã que o solicitou.

Na justificação que entregou à CADA, a Caixa Geral de Aposentações alegou que, por um lado, necessitaria do conhecimento dos seus titulares para divulgar os valores da pensões e, por outro, que não possui “nenhum documento que contenha os valores pagos atualmente a cada um dos beneficiários”.

Num editorial que acompanha a divulgação do caso, o director-adjunto do Correio da Manhã, Eduardo Dâmaso, considera “inaceitável” o comportamento do Ministério e promete combatê-lo “em todas as instâncias do Estado de Direito”.